Libéria
Seguindo a deixa da coluna anterior,
conheçamos melhor a história da Libéria:
A história da Libéria é única entre as nações africanas,
devido à sua relação com os Estados
Unidos. É um dos dois únicos países da África
Subsaariana, juntamente com a Etiópia,
sem raízes na disputa européia pela África. Foi fundada e colonizada por
escravos americanos libertos com a ajuda de uma organização privada chamada American Colonization Society, entre 1821 e1822,
na premissa de que o ex-escravos americanos teriam maior liberdade e igualdade
nesta nova nação.
Escravos
libertos dos navios negreiros também foram enviados para a Libéria, em vez de
serem repatriados para seus países de origem. Esses
colonos criaram um grupo de elite da sociedade da Libéria, e, em 1847, fundaram a República da Libéria,
que instituiu um governo inspirado nos Estados Unidos, nomeando Monróvia como
sua capital, homenageando James
Monroe, o quinto presidente dos Estados Unidos e um proeminente defensor da
colonização.
Um golpe
militar liderado em 1980 derrubou o então presidente William Richard Tolbert, Jr., marcando
o início de um período de instabilidade que levou a duas guerras civis no país deixando
centenas de milhares de mortos e devastando a economia do país. Hoje, a Libéria
está em recuperação dos efeitos nefastos desse período de instabilidade.
Pesquisa sobre Cotas
Quase dois em cada
três brasileiros são a favor de cotas em universidades públicas tanto para
negros quanto para pobres, como também para alunos da escola pública. Pesquisa
nacional do Ibope feita a pedido do jornal O Estado de S.
Paulo mostra que 62% da população apoia a implementação dos três tipos de
cotas.
Há variações
significativas, porém. O grau de apoio muda de região para região, entre
classes sociais, de acordo com a cor da pele do entrevistado e segundo o seu
grau de escolaridade. Outra constatação importante da pesquisa é que há um
apoio significativamente maior às cotas que levam em conta a renda (77%) e/ou a
origem escolar (77%) dos pretendentes às vagas que às cotas baseadas só na cor
autodeclarada do aluno (64%).
Em contraposição aos
62% que apoiam todos os tipos de cotas, 16% dos brasileiros são contra qualquer
uma delas, segundo o Ibope. Os restantes não souberam responder (5%) ou são a
favor de um ou dois tipos de cotas, mas contra o terceiro: 12%, por exemplo,
defendem cotas para alunos pobres e para alunos da rede pública, mas são
contrários às cotas para alunos negros.
A oposição às cotas
para pobres, negros e alunos da rede pública tende a ser maior entre brancos,
brasileiros das classes de consumo A e B, pessoas que cursaram faculdade e
entre os moradores das capitais e das Regiões Norte e Centro-Oeste.
Já o apoio à política
de cotas nas universidades públicas é proporcionalmente mais alto entre quem
estudou da 5ª à 8ª série, entre os emergentes da classe C, entre nordestinos e
moradores de cidades do interior do país.
Essa diferença de
perfil entre os contrários e os a favor sugere que aqueles que estão em busca
de ascensão social e econômica tendem a ter mais simpatia por políticas que
aumentem suas chances de chegar à faculdade, enquanto aqueles que já chegaram
lá — a maioria sem ter se beneficiado desses mecanismos — têm maior
probabilidade de serem contrários a esse favorecimento.
Fonte: O Estado de
S. Paulo
Roda sábado
Neste
sábado, com a ajuda de São Pedro, acontecerá a tão aguardada Roda da Madrugada.
Lembrando que será realizada de sábado para domingo, com início à meia-noite,
na Praia do Matadeiro, Sul da ilha.