quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Coluna Fala Capoeira 2013 02 13



Escola de Bambu

            O sofrido continente africano, berço da humanidade, lamentavelmente é palco de mais uma guerra. Islamitas tentam dominar o país e forças militares da França deslocaram-se para impedir o avanço das tropas de rebeldes. Resultado: mais milhares de vidas perdidas.
            Já da Libéria, vem um exemplo da boa vontade tão necessária para a chegada da paz no continente africano. Três brasileiros - um jornalista, um arquiteto e um construtor - partiram para Monróvia (Capital) com o objetivo de reestruturar uma escola construída em 2009 tendo como matéria prima o bambu, abundante na região. Os bambuzeiros, alcunha dos três amigos e demais voluntários que aderiram a ideia, iniciaram uma campanha de venda de camisetas e DVDs, além de rifas e palestras, em um site com o objetivo de arrecadar fundos para a nova escola.
            A Escola de Bambu atende cerca de trezentas crianças e foi uma ideia do líder liberiano e fundador da ONG “Movimento dos Jovens Unidos contra a Violência”, Sabato Neufville (35 anos). Visite: www.escoladebambu.com

Reunião sobre Capoeira como profissão
           
Ocorreu, no dia 02/02, em Florianópolis, mais uma reunião de capoeiristas catarinenses. Tal encontro é um desdobramento das ações articuladas entre Ministério da Cultura, Fundação Palmares, Iphan e lideranças da Capoeira. O intuito é discutir sobre algumas linhas de intervenção do poder público federal, tais como: valorização dos Mestres veteranos e a regulamentação da Capoeira como profissão. Para esse último item, já existe um Projeto de Lei Federal (PL 5222) tramitando desde 2009 e que carece de discussão e esclarecimentos. Por isso, no dia 02/03, em Itajaí, acontecerá o próximo encontro para aprofundamento do diálogo.

Carnaval na Grande Florianópolis

            Enquanto os carnavais da Grande Florianópolis estiverem atrelados apenas ao poder público, não há como visualizar desenvolvimento. No Rio de Janeiro, o desfile na Marquês da Sapucaí (Sambódromo) é uma ação privada promovida pela Liga Independente das Escolas de Samba, LIESA, que vende: ingressos; direitos de transmissão nacional e internacional; cotas de patrocínio; espaços de mídia etc. Ainda, cada escola de samba vende suas fantasias, muitas a preços exorbitantes. Logo, o Carnaval lá é gerido por uma “empresa” (LIESA) que faz com que os desfiles sejam o maior espetáculo multiartístico da Terra.
            Por aqui, trocam-se os prefeitos e a desculpa para não realizar os desfiles de Escolas e Blocos é a mesma de sempre: herança de muitas dívidas do antecessor. Somente alguns abnegados secretários de cultura é que conseguem romper essa sina através do que deveria ser feito pelas próprias entidades carnavalescas ao exemplo do Rio de Janeiro, a busca pela intervenção da iniciativa privada.
           
Roda da Madrugada adiada

            Devido à chuva, a Roda da Madrugada foi adiada para o dia 23 de fevereiro. O local permanece o mesmo, Praia do Matadeiro.

Dualidade

            Um sorriso: nasceu Maria Luiza.
            Uma lágrima: faleceu Francisco Alípio Fritz Bueno.
A Coluna de hoje é dedicada à dualidade de nossa existência.


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