Hoje (quinta-feira), haverá roda de
encerramento das atividades de 2016 do Projeto Capoeira na Escola. Será na
Praça Central de Biguaçu, a partir de 19h30. Em caso de chuva, será no Casarão
Born. Solicitamos aos participantes que contribuam com alimentos para a mesa
que será servida após a roda.
quinta-feira, 15 de dezembro de 2016
segunda-feira, 5 de dezembro de 2016
Atualização 2016 12 05
Roda de Capoeira Regional
“Iê ‘Vorta’ do mundo. E ê ‘Vorta’ do mundo, Camará...”, nesse
momento, os jogadores que ouviram a Quadra (cantiga) entoada pelo charangueiro
iniciam o jogo de Capoeira Regional. Benção, cocorinha, negativa, aú, galopante
e arrastão; sem cabeça no chão e sem compra de jogo, procurando ficar sempre
com um apoio no solo, ou seja, devem-se evitar os saltos acrobáticos. Até
ouvirem o ‘Iê’, ou o ‘Mais dois’, vindo da charanga (um berimbau pontiagudo e
dois pandeiros), o diálogo entre os Capoeiras é conduzido com base na
cordialidade e na disputa saudável.
Os toques de berimbau serão Banguela (com A) e São Bento Grande.
Quando houver o toque da Iúna, apenas os instrumentos da charanga 'falam' e as
palmas serão somente ao final de cada jogo dos já formados e que
necessariamente deve ter um dos balões da cintura desprezada (apanhado, balão
de lado, balão de frente ou gravata alta). Outros balões são opcionais.
É nesse clima que o Projeto Capoeira na Escola realizará a roda de
Capoeira Regional na próxima quinta (08/12), às 20h, na Praça Central de
Biguaçu. Em caso de chuva, a roda acontece no Casarão Born, também na Praça
Central. Essa atividade é livre e conta com a divulgação feita pelo Fórum de
Capoeira da Grande Florianópolis.
Colegiado de Mestres convida para Formação Continuada
O
Colegiado de Mestres de Capoeira do Estado de Santa Catarina, em parceria com o
IPHAN-SC e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), torna pública e
convida para a Formação Continuada para Educadores de Capoeira – Perspectiva Transdisciplinar.
As
inscrições estão abertas de 05 de dezembro a 31 de janeiro de 2017 e os
encontros serão de março a julho de 2017. Clique na imagem para mais
informações.
Fotos da Graduação do Projeto Capoeira na Escola 2016
Clique na foto abaixo e
confira o álbum completo da graduação anual do Projeto Capoeira na Escola,
realizada no Ginásio da UNIVALI-Biguaçu, no dia 19 de novembro.
quinta-feira, 1 de dezembro de 2016
Atualização 2016 12 01
100 anos de Samba?
Há
uma confusão estabelecida pela falta de informação que faz pensar que o Samba
teve dia, hora e local de nascimento. Isso ocorre porque no dia 27 de novembro
de 1916 a Biblioteca Nacional registrou a música “Pelo Telefone”, composto por
Ernesto Joaquim Maria dos Santos, o Donga. A partir daí, muitos começaram a
identificar como sendo a data de nascimento do Samba, o que não é verdade.
O
ritmo nascido no Brasil, mais especificamente na região do Recôncavo Baiano - que
teve influência do ‘Semba’, um ritmo africano -, nasceu no tempo da
escravidão. Partindo da Bahia para o Rio de Janeiro, o Samba expande-se para o
mundo e torna-se um diplomata da cultura nacional.
Que
Donga teve um papel fundamental na história do Samba é um fato, afinal de contas,
antes dele o samba era somente “coisa de malandro, barulho do gueto, do subúrbio”;
portanto, discriminado pela sociedade elitizada. Depois do primeiro registro,
vieram muitos outros e o sucesso nas rádios, avenidas e salões foi avassalador.
Porém, creditar todos os méritos a ele afirmando que ele pariu o samba é negar
a própria história de construção cultural dos africanos e seus descendentes no
Brasil.
Finalizando,
o correto é afirmar: 100 anos de registro do samba “Pelo Telefone”, primeiro
samba aceito pela Biblioteca Nacional; pois o Samba é muito mais antigo.
Dia Nacional do Samba
Já
o dia 02 de dezembro, Dia do Samba, comemorado em diversas cidades no Brasil,
não tem nada a ver com o registro de “Pelo Telefone”, nem com a data de
nascimento de Tia Ciata, responsável por levar o samba do Recôncavo Baiano para
o Rio de Janeiro. Trata-se de uma homenagem iniciada na Bahia ao compositor
mineiro, Ary Barroso (1903-1964), por sua composição de exaltação a Salvador
intitulada “Na Baixa do Sapateiro”.
Ary
Barroso chegou a concorrer ao Oscar de melhor canção no filme “Brasil’ com a
composição “Rio de Janeiro”, e é dele a famosa música “Aquarela do Brasil”.
Capoeira na Escola canta Cartola
No
Dia Nacional do Samba (02/12), a Associação Cultural Capoeira na Escola fará a
sua homenagem a outro grande nome do Samba: Cartola. Será às 21h, no Casarão
Born, em formato de roda e com instrumentos sem amplificação elétrica e sem
microfone. A lista de músicas segue abaixo para que todos os participantes
cantem juntos.
1- Sim
2- Corra e olhe o céu
3- O mundo é um moinho
4- Peito vazio
5- Tive sim
6- As rosas não falam
7- Acontece
8- Alvorada
9- Preciso me encontrar
10- Tempos idos
11- Amor proibido
12- Pranto do poeta
13- Senhora tentação
14- O sol nascerá
15- Cordas de açoquinta-feira, 24 de novembro de 2016
5º Encontro Catarinense de Capoeira Especial
Governador
Celso Ramos sedia 5º Encontro Catarinense de Capoeira Especial
Aconteceu
no último dia 17 de novembro, em Governador Celso Ramos, a quinta edição do
Encontro Catarinense de Capoeira Especial. Duzentos e vinte pessoas
participaram do evento, vindos da Fundação Catarinense de Educação Especial
(FCEE), Associação Catarinense dos Portadores da Síndrome do X Frágil,
Associação Amigo Down, Lar São Gabriel e das APAEs de Brusque, Biguaçu, Nova
Veneza, Camboriú, Garopaba, e de Governador Celso Ramos. Participaram também
representantes dos Grupos de Capoeira: Associação Cultural Capoeira na Escola,
Gunganagô, Capoeira Brasil, Camará e Acaprás.
A bela
cidade de Governador Celso Ramos abraçou a causa do Encontro e a Escola
Especial Maria Veríssimo da Silva deu um show de carinho e de organização.
Ambos os representantes da Apae anfitriã, Diretora Ana Paula Silva e Luís
Roberto Pereira, conhecido como Contramestre Cabrito, destacam que “foi muito
gratificante poder ver a aceitação do poder público e das empresas da região
para esta proposta. Em qualquer local que apresentávamos a ideia conquistávamos
mais parceiros, essenciais para a realização deste momento único para o
município.”
O Centro
Adventista de Treinamento e Recreação (Catre) abriu as suas portas para receber
os capoeiristas de diversas regiões do estado e o Prefeito, Juliano Duarte
Campos, foi quem deu as boas vindas, exaltando a importância da atividade e
colocando a municipalidade à disposição para novas realizações.
A programação
Após a
apresentação das autoridades presentes, o Hino Nacional com a Orquestra de
Berimbaus oficializou a abertura que foi seguida pelos relatos de experiência
dos municípios que participaram pela primeira vez do Encontro, Garopaba e
Camboriú. Em seguida, foi a vez dos Educadores que ministram as aulas de
Capoeira de forma inclusiva demonstrarem suas habilidades para a alegria dos
capoeiristas com deficiência.
O período
da tarde foi marcado pela realização do primeiro Festival de Cantadores, ação
que surpreendeu a todos pela qualidade vocal, pelo ritmo e diferentes timbres
de voz dos participantes. O capoeirista Max, da APAE de Camboriú, ficou em
primeiro lugar, seguido por Uélinton, da APAE de Governador Celso Ramos.
Antes de
começar as apresentações por município, que teve Brusque como a primeira roda,
a capoeirista Viviane Voss, da APAE de Brusque, fez um relato sobre o prêmio
recebido por ela e mais quatro colegas pelo envio de um vídeo educativo à ação
do Ministério da Educação intitulada “Pesquisar e conhecer para combater o
Aedes aegypti”. Segundo a capoeirista Viviane, “foi uma experiência
maravilhosa, uma sensação de que a gente pode, de que a gente consegue.”.
A Apae de
Nova Veneza, com a coreografia que mescla: Samba de Roda, Capoeira e Maculelê,
foi a segunda a se apresentar. Em seguida, vieram as APAEs de Camboriú e
Garopaba. Biguaçu e Governador Celso Ramos, além da Capoeira, fizeram a
apresentação da Puxada de Rede. Os usuários da Fundação Catarinense de Educação
Especial (FCEE), junto aos representantes da Associação Catarinense dos
Portadores da Síndrome do X Frágil, da Associação Amigo Down e do Lar São
Gabriel, fizeram a apresentação final composta por uma roda de capoeira com
sessenta pessoas. Todas as delegações receberam medalhas de participação
oferecidas pela Fundação Catarinense de Esporte (Fesporte).
Encerramento
O idealizador
do evento e Mestre de Capoeira, Fernando Bueno (Tuti), Educador Físico do
Centro de Educação Física da FCEE, fez questão de enfatizar a felicidade dos
participantes, agradeceu a presença e empenho das delegações e anunciou o
retorno do Encontro Catarinense de Capoeira Especial à FCEE, em 2017.
domingo, 20 de novembro de 2016
A luta de Zumbi continua...
A luta
de Zumbi continua...
Os conflitos entre
negros e índios escravizados pelos europeus, em particular, portugueses e
espanhóis, foram constantes nos quase quatro séculos de escravidão brasileira.
Os atos de barbárie contra os negros mantidos a força eram a tônica de um
comportamento social permitido à época: legal, jurídico. A escravidão era
mantida e permitida pelo Estado Brasileiro e chancelada pela Igreja. O que chama
a atenção neste período é a forma de se ver e tratar o outro: uma espécie de
animal que falava.
O século XV foi de
grandes descobertas científicas, culturais e de identidades nacionais. Incrível
como essas iniciativas desenvolvimentistas não foram capazes de deter o
processo anticivilizatório que era representado pela economia escravagista no
mesmo espaço de tempo. Esse quadro histórico é de suma importância para
percebermos que o sistema econômico - quando entendido e desenvolvido através
das lentes da justificativa da lucratividade plena - faz pessoas e meio
ambiente serem meros coadjuvantes, ou seja, não se medem as consequências imediatas
e futuras.
Zumbi entra na história
nacional em um desses hiatos históricos. A Serra da Barriga no ano de 1695
transformou-se no maior polo de ações contrárias ao escravismo e aquela forma
de vida que sustentava a economia nacional, os privilégios da realeza e das
famílias dos senhores de engenho, sem recebimento de salário ou condições
mínimas de subsistência. A economia brasileira não conseguiria se desenvolver
sem a presença dos africanos no Brasil. Não há nada que tenha sido construído
neste país que não tenha a força de trabalho dos povos escravizados como
protagonistas.
No continente
africano, esses povos formavam nações ricas e cultas, o berço da civilização e
do desenvolvimento humano. Pensemos na sociedade egípcia. No entanto, quando
pisaram em solo nacional, foram transformados em uma única massa: em escravos
negros. Este ainda é o pano de fundo de uma história mal contada e uma Abolição
não-conclusa.
Infelizmente, o dia
20 de novembro, data do assassinato e esquartejamento público de Zumbi dos
Palmares, ainda é só para os negros. Impressionante como a teoria do
embranquecimento ou da branquitude ainda determina os feitos históricos de
todos os povos que construíram e sustentam a economia deste país até os dias
atuais. A invisibilidade do Poeta Cruz e Sousa, da Deputada Antonieta de Barros
e a não aplicabilidade das leis federais 10.639/03 e 11.645/08, comprovam esta
atitude preconceituosa, do ponto de vista histórico. Concomitante, pelo menos
desde 1991, estamos a viver sobre os ataques de grupos neonazistas. O caso recente
e específico da UFSC demonstra como esses grupos racistas e fascistas estão
crescendo, sendo fortalecidos e agindo publicamente em espaços de saber e de
mudanças comportamentais. A maior Universidade de Santa Catarina não sabe o que
fazer para proteger o direito dos alunos negros que ingressam em seus cursos
anualmente.
A barbárie que citei
acima persiste em ser determinante. A desconstrução do racismo requer a quebra
deste autoritarismo eurocêntrico que não reconhece a importância de outras
civilizações. A Eugênia ainda é uma teoria que sustenta privilégios embasados na
cor, no sobrenome e em uma história inventada. O Estado administrado desta
forma ainda não está preparado para reconhecer e trabalhar com as diferenças
étnicas.
Quando analisamos os
governos das quatro maiores cidades da Grande Florianópolis e do próprio
Governo do Estado verificamos que sequer temos um secretário (a) negro (a) no
meio de centenas deles. Neste sentido, como as crianças negras irão sonhar um
dia em pertencer a este espaço? A desconstrução de um povo se dá quando você
impede o seu direito de acessar espaços que são seus por direito. Por isso, a
saga de Zumbi ainda continua, pois só o desmonte da escravidão não foi
suficiente de garantias constitucionais para os negros. Já se passaram 128 anos
da assinatura da Lei Áurea e ainda não atingimos o patamar de igualdade sonhada
pelos quilombolas de todo o Brasil.
O caminho a ser
percorrido pelos negros brasileiros ainda é tenso e nebuloso. O projeto de
enfraquecimento de sua identidade cultural e patrimonial ainda é o grande
entrave para que ele se veja e assuma sua negritude abertamente. Desconstruir
todas as teorias e grupos racistas não será algo simples e fácil porque não
estamos instrumentalizados pela escola, economia, artes e cultura. Este 20 de
novembro terá que ultrapassar a comemoração e ganhar as ruas. Precisamos
realimentar nossos sonhos de liberdade econômica, cultural e histórica.
Marcos
Canetta, Historiador e Professor da Faculdade IES.
quinta-feira, 10 de novembro de 2016
Atualização 2016 11 10
5º Encontro Catarinense de Capoeira
Especial
A Fundação Catarinense de Educação
Especial (FCEE) - por meio do Centro de Educação Física (CEDUF) - e a APAE de
Governador Celso Ramos convidam as instituições que possuem aulas de Capoeira
para participarem do 5º Encontro Catarinense de Capoeira Especial, a ser
realizado no dia 17 de novembro
(5ª-feira), das 09h às 16h, no CATRE – Centro Adventista de
Treinamento e Recreação (endereço abaixo).
O Encontro Catarinense de Capoeira
Especial surgiu na FCEE, em 2012, depois de um levantamento sobre quantas
instituições catarinenses ofereciam aulas de Capoeira de forma inclusiva. Os
municípios de São José, Brusque e Nova Veneza já sediaram o Encontro que conta
com uma média de duzentas pessoas com deficiência jogando Capoeira.
Este ano, em Governador Celso Ramos,
a expectativa é a de que o número de participantes aumente, tendo em vista que
outros municípios já confirmaram presença. São eles: Garopaba, Pinhalzinho,
Guabiruba, Camboriú e Rio do Sul; além dos municípios que participam desde a
primeira edição: São José (FCEE), Brusque, Biguaçu, Governador Celso Ramos e
Nova Veneza.
As instituições interessadas em
participar podem solicitar inscrição nos contatos abaixo:
APAE de
Governador Celso Ramos
(48) 3262 0434
(48) 9927 4433
contramestre_cabrito@capoeiranaescola.org.br
Centro de
Educação Física (FCEE)
(48) 3381 2428
(48) 9613 2189
tuti@fcee.sc.gov.br
Endereço do evento:
CATRE - Centro Adventista de Treinamento e Recreação
Rua dos Recantos, 664, Praia de Palmas, Governador Celso
Ramos, SC
www.catre.org.br
Roda
No
próximo sábado, às 16h, haverá roda do Projeto Capoeira na Escola na Praça
Central de Biguaçu. Em caso de chuva, a roda será no Centro de Artes Marciais.
Participação livre.
segunda-feira, 31 de outubro de 2016
Atualização 2016 10 31
Colação de Grau
A Associação Cultural Capoeira na Escola parabeniza o Professor Corcel pela sua formatura em
Licenciatura em Educação Física. A cerimônia de colação de grau aconteceu no
dia 31 de outubro, na Univali-Kobrasol.
Viva o Saci-Pererê
A Capoeira e os sobrenomes
Angola e Regional são sobrenomes
muito bem definidos e fazem parte, ou melhor, são a própria história da
Capoeira. Hoje, existe uma infinidade de tentativas de imposição de sobrenomes
à Capoeira com base em método de ensino, ou alguma forma de jogar, ou ainda no
nome de determinados grupos. Todo sobrenome oriundo de uma destas tentativas se
enquadra perfeitamente na denominação “Capoeira Contemporânea”, a Capoeira que
está por aí atualmente. Tudo que esteja fora destas três nomenclaturas –
Angola, Regional, Contemporânea -, no meu ponto de vista, não passa de
estratégia de marketing; o que não é errado, pois compra quem quiser. O errado
é querer dizer que meu método é melhor por diversos motivos, enquanto o seu é
impuro, ineficiente, como vem acontecendo nas rodas do mundo.
As vendas de produtos com sobrenome
ainda encontram compradores mesmo sem que aquela tal metodologia tenha sido
testada. Ou seja, uma determinada forma de treinamento pode servir para mim,
mas para saber se ela servirá para um grande número de pessoas ela precisará
ser aplicada em muitos alunos com posterior comprovação de eficácia por meio
prático, visível, estético e técnico.
Há quem crie métodos sem ao menos ter seus próprios alunos.
Há, também, quem compre assim mesmo. E ainda há aqueles que têm a eficácia de
seu “método” desmascarada quando deixam suas rodas de origem para jogar em
frente às catedrais da vida.
Falando ainda sobre método, vale finalizar com a frase de Mestre
Pastinha: “Capoeira, seu princípio não
tem método e seu fim é inconcebível ao mais sábio dos Mestres”.
Próximas atividades
De 31 de outubro
a 05 de novembro: Exames de Graduação
12 de novembro:
Roda na Praça Central de Biguaçu
quarta-feira, 12 de outubro de 2016
Atualização 2016 10 12
Compra de certificados
É muito triste constatar o paradoxo
entre educação e crime. Algumas pessoas, sob a camuflagem de professores/mestres
(já que não o são na essência), que deveriam ajudar a mudar o País, contribuem
para que afundemos ainda mais no caos.
Isso acontece na Capoeira?
A lua minguante
No dia 23 de outubro, o Projeto
Capoeira na Escola realizará a experiência de busca de vergas na mata. Na
oportunidade, serão explicados os procedimentos corretos para que se respeite a
ecologia, a forma ideal do corte, o porquê de a extração ter que acontecer
somente na lua minguante etc.
Será às 08h, na mata do Bairro
Tijuquinhas - Biguaçu, em direção à Pedra do Boneco. Participação livre.
Próximas atividades
23
de outubro: Busca de vergas para berimbau na mata
31
de outubro a 05 de novembro: Exames de graduação
17
de novembro: Encontro Catarinense de Capoeira Especial – Gov. Celso Ramos
19
de novembro: Graduação anual do Projeto Capoeira na Escola
quinta-feira, 22 de setembro de 2016
Atualização 2016 09 22
Semana Inclusiva Grande Florianópolis
A Capoeira esteve presente na abertura
da Semana Inclusiva Grande Florianópolis, ocorrida no Shopping Beiramar/Fpolis,
na última segunda-feira. O encerramento será no próximo domingo, também com a
participação da Capoeira e de várias outras atividades para pessoas com
deficiência, no Parque de Coqueiros, das 09h às 12h. Participe!
Campeonato Jogo de Ouro
2016 – Resultados
Adulto – São Bento Grande (iniciantes)
1º Copom e Júlia
2º André e Nestor
3º Noemi e Paulo
1º Copom e Júlia
2º André e Nestor
3º Noemi e Paulo
Adulto – Angola (Graduados)
1º Lelê e Isqueiro
2º Maneca e Raposa
3º Algodão e Baianinho
2º Maneca e Raposa
3º Algodão e Baianinho
Adulto - São Bento Grande (Graduados)
1º Baianinho e Axe
2º Maneca e Lelê
3º Algodão e Ligue-Ligue
1º Baianinho e Axe
2º Maneca e Lelê
3º Algodão e Ligue-Ligue
Jogo Combinado (Infantil)
1º Kauan Garcia e Alan
2º Julinho e Jaison
3º Arthur e Xaropinho
1º Kauan Garcia e Alan
2º Julinho e Jaison
3º Arthur e Xaropinho
Jogo Livre (Infantil)
1º Duracell e Julinho
1º Duracell e Julinho
2º Xaropinho e Arthur
3º He-Man e Mariana
3º He-Man e Mariana
sexta-feira, 2 de setembro de 2016
Atualização 2016 09 02
Livro: Capoeira em
múltiplos olhares: estudos e pesquisas em jogo.
Mestre Xaréu, eterno discípulo de
Mestre Bimba, informa que foi lançado no último dia 25 de agosto, em Salvador,
o livro: “Capoeira em múltiplos olhares: estudos e pesquisas em jogo.”. Fruto
do I Congresso Internacional de Pesquisadores da Capoeira, realizado em
novembro de 2013, na UFRB, em Cachoeira-BA, a coletânea foi organizada pelos
pesquisadores Antônio Liberac, Franciane Simplício, Paulo Magalhães e Sara
Abreu.
A publicação reúne 35 artigos escritos
por 40 autores em mais de 550 páginas, com participação de: Jair Moura, Gláucio
‘Cuité’, José Luiz Falcão, César Barbieri, Jean ‘Pangolin’, Franciane
Simplício, Marco Antonio Poglia, Sara Abreu, ‘Janja’ Araújo, ‘KK’ Bonates,
Antônio Liberac, Adriana Albert, Josivaldo Pires ‘Bel’, Matthias Assunção,
Gabriel Cid, Maurício Barros de Castro, Felipe Torres, Pedro Abib, Simone
Vassallo, Nestor ‘Capoeira’, Hélio Campos ‘Xaréu’, Elson Rabelo, Paulo
Magalhães, Letícia Vidor Reis, Flávia Diniz, Cecilia Tamplenizza, Luís Victor
Castro, Guilherme Bertissolo, Lia Sfoggia, Christine Zonzon, Gabriela Santana,
Neuber Costa, Tâmara Azevedo, Ariana Guides, Magda Mascarello, Vivian Fonseca,
Luiz Renato Vieira, Pri Paiva, Anderson Santos.
Campeonato Jogo de Ouro
2016
No intuito de estimular o treinamento em duplas como forma de
desenvolvimento técnico da Capoeira e aproveitando o momento da competição para
tratar de assuntos pertinentes à educação das crianças e jovens envolvidos, é que
a Associação Cultural Capoeira na Escola (ACCAES) em parceria com o Instituto
Liberdade promovem o Campeonato Jogo de Ouro.
Trata-se de uma competição de Capoeira - permeada por reflexões
relacionadas a diversos temas, tais quais: racismo, bullying, drogas,
importância da família etc. - em que os jogadores disputarão duas modalidades:
jogo livre e jogo combinado (este para a graduação infantil).
O Campeonato Jogo de Ouro acontecerá dia 10 de setembro (sábado), às 14h,
no Ginásio do SESI, Procasa, São José, dentro da programação da Olimprocasa –
Jogos Comunitários contra as Drogas e o Analfabetismo.
Dia do Folclore
No
último dia 23 de agosto, a Associação Cultural Capoeira na Escola esteve
presente no Festival de Folclore da Fundação Catarinense de Educação Especial.
Os alunos do Professor Tarzan, Apae de Biguaçu, apresentaram a Puxada de Rede,
e os alunos de Mestre Tuti, FCEE, apresentaram a Capoeira.
sexta-feira, 19 de agosto de 2016
Noite do Conto 2016
Noite do Conto
Sentir-se
como um Griot: essa é a proposta da Noite do Conto. Mas, o que é um Griot? É
uma expressão que designa o ‘contador de história’, o guardião da memória
responsável pela transmissão, de forma oral, de conhecimentos ancestrais dos
povos tribais africanos; sendo, assim, de muita relevância para a integração
entre jovens e adultos.
Valem
duas citações para entendermos a importância da história oral. A primeira é a
de que a escrita tem aproximadamente quatro mil anos, enquanto a história oral,
quinze mil anos. A segunda é a fala de Amadou HampatêBá, um tradicionalista
africano, que disse:“cada velho que morre
é uma biblioteca que desaparece”.
Dessa
forma, não visando somente finais felizes, e nem imposição de valores morais
por parte dos contadores, a Associação Cultural Capoeira na Escola promoverá a
“Noite do Conto”. Será no próximo sábado (20/08), às 20h, no Casarão Born,
Centro de Biguaçu.
Como
forma de garantir um bom andamento do evento, sugerimos alguns procedimentos:
- os temas e formas de expressão são livres e vão de
comentários sobre uma música escolhida; sobre a origem de seu nome; contar uma
lenda ou história de ninar ouvida quando criança; contos africanos etc.;
- evitar histórias usuais em meios eletrônicos
(correntes; boatos virtuais e lendas urbanas); e
- programar para que a sua história não passe de sete
minutos, já que haverá várias pessoas aguardando a vez.
Segundo
Marilene Melo: “Contar e ouvir histórias
são formas de manter a socialização entre os indivíduos, compartilhando
experiências. O poder de usar a palavra nos possibilita fazer a tarefa do
Griot, ouvindo a voz do outro, aprendendo e repassando saberes, reconstruindo
histórias, recriando enredos; seremos os portadores das vozes guardadas no
passado mais recente, do momento de aculturação da história do povo africano.”.
Sinta-se
um Griot. Participe da “Noite do Conto”!
sexta-feira, 12 de agosto de 2016
Atualização 2016 08 12
Lembretes:
Sábado (13/08)
- Apresentação C.E.I. Lar Feliz,
Bairro Bom Viver, às 09h30.
- Roda na Praça Central, às
10h30.
Sábado (20/08)
Noite do Conto, Casarão Born, às
20h.
segunda-feira, 1 de agosto de 2016
Atualização 2016 08 01
Próximas atividades
Segundo
semestre começando e a Associação Cultural Capoeira na Escola tem muito
trabalho pela frente. Em agosto (20), acontece a Noite do Conto; em setembro, três
eventos: Campeonato Jogo de Ouro, Encontro de Capoeira para Educação Infantil,
e a Semana Inclusiva; em outubro, a Semana do Saci-Pererê; e em novembro, o
Encontro Catarinense de Capoeira Especial e o Batismo e Graduação anual do
Projeto Capoeira na Escola. Ainda, muitos treinos e rodas, bem como os
Encontros de Graduados, tendo como um dos temas a busca de vergas na mata.
Registro I
Parabéns
ao Contramestre Cabrito por sua formatura em Educação Física (Udesc).
Registro II
Seguem
as condolências da Associação Cultural Capoeira na escola ao Professor Magau e a
todo o grupo Camará Capoeira pela perda incomensurável. Que a Capoeira seja um
auxílio para o conforto de nossos corações.
Exposição sobre Cruz e Souza
Os
desenhos e pinturas dos alunos do Núcleo de Atividades de Altas
Habilidades/Superdotação (NAAHS) da Fundação Catarinense de Educação Especial
(FCEE) - com o tema “Lendo e relendo Cruz e Souza” - segue em cartaz no Hall da
Biblioteca Pública do Estado, no Centro de Florianópolis, até o dia 12 de
agosto.
Os
espectadores conhecerão mais uma das faces da Educação Especial e se
aprofundarão sobre a obra do poeta negro catarinense de maior destaque.
Encontro de Graduados
Nossos
agradecimentos aos atletas Dheiwid Kaihori e Bruno Bastos Venâncio, e à
Academia Move Fit pela tarde de muito aprendizado do dia 23 de julho.
quarta-feira, 13 de julho de 2016
Atualização 2016 07 13
Feira do Livro
Com o objetivo de estimular a leitura, aconteceu de 01 a 09 de julho, na Avenida Beira-Mar, a Feira do Livro São José – 2016, evento promovido pela Câmara Catarinense do Livro com realização do Instituto Ousar Ilha Mágica Eventos. A Fundação Catarinense de Educação Especial esteve presente realizando apresentações culturais.
Passagem da Tocha Olímpica
Na última terça-feira, 12 de julho,
a Tocha Olímpica passou pelo município de Biguaçu e a recepção contou com a
participação dos alunos de Capoeira da Associação Cultural Capoeira na Escola.
“Esta é a 1ª Olimpíada da América do
Sul e poder participar deste ato tão simbólico com os alunos é fazer parte de
um momento histórico muito importante para o esporte mundial. O esporte é paz,
é rivalidade saudável, está acima de conflitos políticos e ideológicos”, afirma
Mestre Tuti.
A chama olímpica é uma homenagem aos
gregos da antiguidade que inventaram os Jogos originais e que tinham uma
adoração pelo fogo. Sempre é acesa meses antes dos Jogos com a ajuda do sol em
Olímpia, na Grécia, nas ruínas no templo de Hera. De lá, é levada até o país
onde acontecerá o evento para ser conduzida em um percurso que termina no
Estádio Olímpico, onde é acesa a pira. Na era moderna, a tocha é usada desde a
edição de 1936, em Berlim.
Encontro de Graduados
O
próximo encontro de graduados do Projeto Capoeira na Escola será no dia 23 de
julho e será composto por dois momentos. No primeiro, das 14h às 15h30, o
atleta de powerlifting, Dheiwid Kaihori, descreverá a sua rotina de treinos e
dará orientações sobre a importância da musculação como auxiliar nos diferentes
tipos de modalidades de lutas. A segunda parte do encontro, das 15h30 às 17h,
será um laboratório de estudos de projeções e quedas com o especialista Bruno
Bastos Venâncio.
A
atividade será na Academia Move Fit, Barreiros, São José.
quinta-feira, 30 de junho de 2016
Atualização 2016 06 30
Aniversário de Capoeira
Início dos anos 90: André, Getúlio, Banana, Mestre Pop, Tuti, Bacana e Abusado |
Dia
30 de junho de 1989, numa academia minúscula no Bairro Procasa, recém
inaugurada, eu (Tuti) e três amigos iniciamos a prática da Capoeira com Mestre Pop.
Determinados movimentos para poderem ser feitos exigiam que dois dos alunos
aguardassem do lado de fora olhando pela janela. A continuidade ali foi
impossível por não ter as condições ideais para um bom aprendizado; então,
passamos a treinar no SESC da Prainha-Fpolis.
De lá
pra cá - em diversos locais de treino, eventos, rodas, viagens a uma infinidade
de cidades etc. -, são vinte e sete anos de muitas alegrias, poucas tristezas e
muito aprendizado. Agradeço a todos que fizeram parte de minha história até
aqui.
Capoeira Olímpica?!
Nos
anos em que acontecem os Jogos Olímpicos ressurgem as discussões sobre a
inserção da Capoeira como esporte olímpico. Ainda mais agora que estamos às
vésperas de uma Olimpíada ocorrer no Brasil. De todas as formas que eu posso,
argumento sobre a diminuição da nossa Capoeira caso ela se torne olímpica e até
rezo para que isso não aconteça. Como alguém poderá ser condecorado com a
medalha de ouro sendo a Capoeira formada por diversos aspectos? Se depender de
mim, ela permanece como está, muito bem, por sinal.
Alguns
defensores da Capoeira Olímpica argumentam que a multidiversificação que a compõe
está dilapidando o seu acervo cultural e que, caso não seja fortalecida a face
esporte, a Capoeira definhará. Esquecem-se eles de que a
"multidiversificação" é a verdadeira riqueza da Capoeira, e o que a fará
definhar e criará outra manifestação é a sua esportivização única e exclusiva.
A
Capoeira é, em sua essência, empírica, afina-se com o popular, com a cultura de
rua, com os guetos e vielas. Eu estou em consonância com esse perfil mesmo
tendo me infiltrado no meio acadêmico e conseguido alguns títulos. Portanto,
tenho conhecimento de causa no empírico e no científico. Por isso, não consigo
imaginar numa suposta disputa olímpica um capoeirista fazendo uma chamada
aberta de frente (só quem é Capoeirista entende). Incomensurável sob qualquer
aspecto.
Por: Mestre Tuti
quinta-feira, 23 de junho de 2016
Atualização 2016 06 23
Tocha Olímpica
A
tocha olímpica passará por Biguaçu e a Associação Cultural Capoeira na Escola
será uma das recepcionistas. Será no dia 12 de julho.
Próximas atividades
24 de junho: Roda/treino de Capoeira Regional com
Professor Hiena, às 21h, no Centro de Artes Marciais de Biguaçu (CAM);
25 de junho: Participação de Mestre Tuti na reunião do
Colegiado de Mestres de Santa Catarina, em Joinville;
01 de julho: Roda/treino com Graduado Baianinho, às 21h,
no Centro de Artes Marciais de Biguaçu (CAM);
07 de julho: Apresentações de Capoeira na Feira do
Livro, às 10h e às 15h, na Av. Beira-mar de São José;
08 de julho: Roda/treino de Capoeira Regional com
Professor Corcel, às 21h, no Centro de Artes Marciais de Biguaçu (CAM);
09 de Julho: Roda oficial do Projeto Capoeira na Escola
na Praça de Biguaçu, às 15h;
16 de julho: Encontro de Graduados.
Cruzar os braços e reclamar ou você vai ser a revolução em pessoa?
“Não se acostume com este cotidiano violento
porque essa vida não foi feita pra você. Você foi feito pra correr nos campos,
andar de cavalo, brincar com crianças, cachorros, velhos, flores, natureza,
rios, água limpa pra beber. Essa foi a vida que Deus preparou pra você. Mas, o
ser humano é ambicioso e estragou tudo! ...
Esse é o caos, esse é o mundo em que você
convive hoje, século XXI...
O que você vai fazer pra mudar: Cruzar os braços e reclamar ou você vai ser
a revolução em pessoa?...”
Mano Brown
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