quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Atualização 2016 12 15

Hoje (quinta-feira), haverá roda de encerramento das atividades de 2016 do Projeto Capoeira na Escola. Será na Praça Central de Biguaçu, a partir de 19h30. Em caso de chuva, será no Casarão Born. Solicitamos aos participantes que contribuam com alimentos para a mesa que será servida após a roda.
Aproveitamos para desejar boas festas e um ano de 2017 com muita Capoeira.



segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Atualização 2016 12 05

Roda de Capoeira Regional



“Iê ‘Vorta’ do mundo. E ê ‘Vorta’ do mundo, Camará...”, nesse momento, os jogadores que ouviram a Quadra (cantiga) entoada pelo charangueiro iniciam o jogo de Capoeira Regional. Benção, cocorinha, negativa, aú, galopante e arrastão; sem cabeça no chão e sem compra de jogo, procurando ficar sempre com um apoio no solo, ou seja, devem-se evitar os saltos acrobáticos. Até ouvirem o ‘Iê’, ou o ‘Mais dois’, vindo da charanga (um berimbau pontiagudo e dois pandeiros), o diálogo entre os Capoeiras é conduzido com base na cordialidade e na disputa saudável.
Os toques de berimbau serão Banguela (com A) e São Bento Grande. Quando houver o toque da Iúna, apenas os instrumentos da charanga 'falam' e as palmas serão somente ao final de cada jogo dos já formados e que necessariamente deve ter um dos balões da cintura desprezada (apanhado, balão de lado, balão de frente ou gravata alta). Outros balões são opcionais.
É nesse clima que o Projeto Capoeira na Escola realizará a roda de Capoeira Regional na próxima quinta (08/12), às 20h, na Praça Central de Biguaçu. Em caso de chuva, a roda acontece no Casarão Born, também na Praça Central. Essa atividade é livre e conta com a divulgação feita pelo Fórum de Capoeira da Grande Florianópolis.


Colegiado de Mestres convida para Formação Continuada

O Colegiado de Mestres de Capoeira do Estado de Santa Catarina, em parceria com o IPHAN-SC e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), torna pública e convida para a Formação Continuada para Educadores de Capoeira – Perspectiva Transdisciplinar.
As inscrições estão abertas de 05 de dezembro a 31 de janeiro de 2017 e os encontros serão de março a julho de 2017. Clique na imagem para mais informações.


Fotos da Graduação do Projeto Capoeira na Escola 2016

Clique na foto abaixo e confira o álbum completo da graduação anual do Projeto Capoeira na Escola, realizada no Ginásio da UNIVALI-Biguaçu, no dia 19 de novembro.



quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Atualização 2016 12 01

100 anos de Samba?

            Há uma confusão estabelecida pela falta de informação que faz pensar que o Samba teve dia, hora e local de nascimento. Isso ocorre porque no dia 27 de novembro de 1916 a Biblioteca Nacional registrou a música “Pelo Telefone”, composto por Ernesto Joaquim Maria dos Santos, o Donga. A partir daí, muitos começaram a identificar como sendo a data de nascimento do Samba, o que não é verdade.
O ritmo nascido no Brasil, mais especificamente na região do Recôncavo Baiano - que teve influência do ‘Semba’, um ritmo africano -, nasceu no tempo da escravidão. Partindo da Bahia para o Rio de Janeiro, o Samba expande-se para o mundo e torna-se um diplomata da cultura nacional.
Que Donga teve um papel fundamental na história do Samba é um fato, afinal de contas, antes dele o samba era somente “coisa de malandro, barulho do gueto, do subúrbio”; portanto, discriminado pela sociedade elitizada. Depois do primeiro registro, vieram muitos outros e o sucesso nas rádios, avenidas e salões foi avassalador. Porém, creditar todos os méritos a ele afirmando que ele pariu o samba é negar a própria história de construção cultural dos africanos e seus descendentes no Brasil.
Finalizando, o correto é afirmar: 100 anos de registro do samba “Pelo Telefone”, primeiro samba aceito pela Biblioteca Nacional; pois o Samba é muito mais antigo.

 
Dia Nacional do Samba

            Já o dia 02 de dezembro, Dia do Samba, comemorado em diversas cidades no Brasil, não tem nada a ver com o registro de “Pelo Telefone”, nem com a data de nascimento de Tia Ciata, responsável por levar o samba do Recôncavo Baiano para o Rio de Janeiro. Trata-se de uma homenagem iniciada na Bahia ao compositor mineiro, Ary Barroso (1903-1964), por sua composição de exaltação a Salvador intitulada “Na Baixa do Sapateiro”.
Ary Barroso chegou a concorrer ao Oscar de melhor canção no filme “Brasil’ com a composição “Rio de Janeiro”, e é dele a famosa música “Aquarela do Brasil”.



Capoeira na Escola canta Cartola


            No Dia Nacional do Samba (02/12), a Associação Cultural Capoeira na Escola fará a sua homenagem a outro grande nome do Samba: Cartola. Será às 21h, no Casarão Born, em formato de roda e com instrumentos sem amplificação elétrica e sem microfone. A lista de músicas segue abaixo para que todos os participantes cantem juntos.

1- Sim
2- Corra e olhe o céu
3- O mundo é um moinho
4- Peito vazio
5- Tive sim
6- As rosas não falam
7- Acontece
8- Alvorada
9- Preciso me encontrar
10- Tempos idos
11- Amor proibido
12- Pranto do poeta
13- Senhora tentação
14- O sol nascerá
15- Cordas de aço


quinta-feira, 24 de novembro de 2016

5º Encontro Catarinense de Capoeira Especial

Governador Celso Ramos sedia 5º Encontro Catarinense de Capoeira Especial

Aconteceu no último dia 17 de novembro, em Governador Celso Ramos, a quinta edição do Encontro Catarinense de Capoeira Especial. Duzentos e vinte pessoas participaram do evento, vindos da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), Associação Catarinense dos Portadores da Síndrome do X Frágil, Associação Amigo Down, Lar São Gabriel e das APAEs de Brusque, Biguaçu, Nova Veneza, Camboriú, Garopaba, e de Governador Celso Ramos. Participaram também representantes dos Grupos de Capoeira: Associação Cultural Capoeira na Escola, Gunganagô, Capoeira Brasil, Camará e Acaprás.
A bela cidade de Governador Celso Ramos abraçou a causa do Encontro e a Escola Especial Maria Veríssimo da Silva deu um show de carinho e de organização. Ambos os representantes da Apae anfitriã, Diretora Ana Paula Silva e Luís Roberto Pereira, conhecido como Contramestre Cabrito, destacam que “foi muito gratificante poder ver a aceitação do poder público e das empresas da região para esta proposta. Em qualquer local que apresentávamos a ideia conquistávamos mais parceiros, essenciais para a realização deste momento único para o município.”
O Centro Adventista de Treinamento e Recreação (Catre) abriu as suas portas para receber os capoeiristas de diversas regiões do estado e o Prefeito, Juliano Duarte Campos, foi quem deu as boas vindas, exaltando a importância da atividade e colocando a municipalidade à disposição para novas realizações.



A programação

Após a apresentação das autoridades presentes, o Hino Nacional com a Orquestra de Berimbaus oficializou a abertura que foi seguida pelos relatos de experiência dos municípios que participaram pela primeira vez do Encontro, Garopaba e Camboriú. Em seguida, foi a vez dos Educadores que ministram as aulas de Capoeira de forma inclusiva demonstrarem suas habilidades para a alegria dos capoeiristas com deficiência.
O período da tarde foi marcado pela realização do primeiro Festival de Cantadores, ação que surpreendeu a todos pela qualidade vocal, pelo ritmo e diferentes timbres de voz dos participantes. O capoeirista Max, da APAE de Camboriú, ficou em primeiro lugar, seguido por Uélinton, da APAE de Governador Celso Ramos.
Antes de começar as apresentações por município, que teve Brusque como a primeira roda, a capoeirista Viviane Voss, da APAE de Brusque, fez um relato sobre o prêmio recebido por ela e mais quatro colegas pelo envio de um vídeo educativo à ação do Ministério da Educação intitulada “Pesquisar e conhecer para combater o Aedes aegypti”. Segundo a capoeirista Viviane, “foi uma experiência maravilhosa, uma sensação de que a gente pode, de que a gente consegue.”.
A Apae de Nova Veneza, com a coreografia que mescla: Samba de Roda, Capoeira e Maculelê, foi a segunda a se apresentar. Em seguida, vieram as APAEs de Camboriú e Garopaba. Biguaçu e Governador Celso Ramos, além da Capoeira, fizeram a apresentação da Puxada de Rede. Os usuários da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), junto aos representantes da Associação Catarinense dos Portadores da Síndrome do X Frágil, da Associação Amigo Down e do Lar São Gabriel, fizeram a apresentação final composta por uma roda de capoeira com sessenta pessoas. Todas as delegações receberam medalhas de participação oferecidas pela Fundação Catarinense de Esporte (Fesporte).

Encerramento

O idealizador do evento e Mestre de Capoeira, Fernando Bueno (Tuti), Educador Físico do Centro de Educação Física da FCEE, fez questão de enfatizar a felicidade dos participantes, agradeceu a presença e empenho das delegações e anunciou o retorno do Encontro Catarinense de Capoeira Especial à FCEE, em 2017.





domingo, 20 de novembro de 2016

A luta de Zumbi continua...

A luta de Zumbi continua...


Os conflitos entre negros e índios escravizados pelos europeus, em particular, portugueses e espanhóis, foram constantes nos quase quatro séculos de escravidão brasileira. Os atos de barbárie contra os negros mantidos a força eram a tônica de um comportamento social permitido à época: legal, jurídico. A escravidão era mantida e permitida pelo Estado Brasileiro e chancelada pela Igreja. O que chama a atenção neste período é a forma de se ver e tratar o outro: uma espécie de animal que falava.
O século XV foi de grandes descobertas científicas, culturais e de identidades nacionais. Incrível como essas iniciativas desenvolvimentistas não foram capazes de deter o processo anticivilizatório que era representado pela economia escravagista no mesmo espaço de tempo. Esse quadro histórico é de suma importância para percebermos que o sistema econômico - quando entendido e desenvolvido através das lentes da justificativa da lucratividade plena - faz pessoas e meio ambiente serem meros coadjuvantes, ou seja, não se medem as consequências imediatas e futuras.
Zumbi entra na história nacional em um desses hiatos históricos. A Serra da Barriga no ano de 1695 transformou-se no maior polo de ações contrárias ao escravismo e aquela forma de vida que sustentava a economia nacional, os privilégios da realeza e das famílias dos senhores de engenho, sem recebimento de salário ou condições mínimas de subsistência. A economia brasileira não conseguiria se desenvolver sem a presença dos africanos no Brasil. Não há nada que tenha sido construído neste país que não tenha a força de trabalho dos povos escravizados como protagonistas.
No continente africano, esses povos formavam nações ricas e cultas, o berço da civilização e do desenvolvimento humano. Pensemos na sociedade egípcia. No entanto, quando pisaram em solo nacional, foram transformados em uma única massa: em escravos negros. Este ainda é o pano de fundo de uma história mal contada e uma Abolição não-conclusa.
Infelizmente, o dia 20 de novembro, data do assassinato e esquartejamento público de Zumbi dos Palmares, ainda é só para os negros. Impressionante como a teoria do embranquecimento ou da branquitude ainda determina os feitos históricos de todos os povos que construíram e sustentam a economia deste país até os dias atuais. A invisibilidade do Poeta Cruz e Sousa, da Deputada Antonieta de Barros e a não aplicabilidade das leis federais 10.639/03 e 11.645/08, comprovam esta atitude preconceituosa, do ponto de vista histórico. Concomitante, pelo menos desde 1991, estamos a viver sobre os ataques de grupos neonazistas. O caso recente e específico da UFSC demonstra como esses grupos racistas e fascistas estão crescendo, sendo fortalecidos e agindo publicamente em espaços de saber e de mudanças comportamentais. A maior Universidade de Santa Catarina não sabe o que fazer para proteger o direito dos alunos negros que ingressam em seus cursos anualmente.
A barbárie que citei acima persiste em ser determinante. A desconstrução do racismo requer a quebra deste autoritarismo eurocêntrico que não reconhece a importância de outras civilizações. A Eugênia ainda é uma teoria que sustenta privilégios embasados na cor, no sobrenome e em uma história inventada. O Estado administrado desta forma ainda não está preparado para reconhecer e trabalhar com as diferenças étnicas.
Quando analisamos os governos das quatro maiores cidades da Grande Florianópolis e do próprio Governo do Estado verificamos que sequer temos um secretário (a) negro (a) no meio de centenas deles. Neste sentido, como as crianças negras irão sonhar um dia em pertencer a este espaço? A desconstrução de um povo se dá quando você impede o seu direito de acessar espaços que são seus por direito. Por isso, a saga de Zumbi ainda continua, pois só o desmonte da escravidão não foi suficiente de garantias constitucionais para os negros. Já se passaram 128 anos da assinatura da Lei Áurea e ainda não atingimos o patamar de igualdade sonhada pelos quilombolas de todo o Brasil.
O caminho a ser percorrido pelos negros brasileiros ainda é tenso e nebuloso. O projeto de enfraquecimento de sua identidade cultural e patrimonial ainda é o grande entrave para que ele se veja e assuma sua negritude abertamente. Desconstruir todas as teorias e grupos racistas não será algo simples e fácil porque não estamos instrumentalizados pela escola, economia, artes e cultura. Este 20 de novembro terá que ultrapassar a comemoração e ganhar as ruas. Precisamos realimentar nossos sonhos de liberdade econômica, cultural e histórica.


Marcos Canetta, Historiador e Professor da Faculdade IES.

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Atualização 2016 11 10

5º Encontro Catarinense de Capoeira Especial


            A Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) - por meio do Centro de Educação Física (CEDUF) - e a APAE de Governador Celso Ramos convidam as instituições que possuem aulas de Capoeira para participarem do 5º Encontro Catarinense de Capoeira Especial, a ser realizado no dia 17 de novembro (5ª-feira), das 09h às 16h, no CATRE – Centro Adventista de Treinamento e Recreação (endereço abaixo).
            O Encontro Catarinense de Capoeira Especial surgiu na FCEE, em 2012, depois de um levantamento sobre quantas instituições catarinenses ofereciam aulas de Capoeira de forma inclusiva. Os municípios de São José, Brusque e Nova Veneza já sediaram o Encontro que conta com uma média de duzentas pessoas com deficiência jogando Capoeira.
            Este ano, em Governador Celso Ramos, a expectativa é a de que o número de participantes aumente, tendo em vista que outros municípios já confirmaram presença. São eles: Garopaba, Pinhalzinho, Guabiruba, Camboriú e Rio do Sul; além dos municípios que participam desde a primeira edição: São José (FCEE), Brusque, Biguaçu, Governador Celso Ramos e Nova Veneza.
            As instituições interessadas em participar podem solicitar inscrição nos contatos abaixo:

APAE de Governador Celso Ramos
(48) 3262 0434
(48) 9927 4433
contramestre_cabrito@capoeiranaescola.org.br

Centro de Educação Física (FCEE)
(48) 3381 2428
(48) 9613 2189
tuti@fcee.sc.gov.br

Endereço do evento:

CATRE - Centro Adventista de Treinamento e Recreação
Rua dos Recantos, 664, Praia de Palmas, Governador Celso Ramos, SC
www.catre.org.br

Roda

No próximo sábado, às 16h, haverá roda do Projeto Capoeira na Escola na Praça Central de Biguaçu. Em caso de chuva, a roda será no Centro de Artes Marciais. Participação livre.

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Atualização 2016 10 31

Colação de Grau

A Associação Cultural Capoeira na Escola parabeniza o Professor Corcel pela sua formatura em Licenciatura em Educação Física. A cerimônia de colação de grau aconteceu no dia 31 de outubro, na Univali-Kobrasol.




Viva o Saci-Pererê

            Viva a nossa cultura!



A Capoeira e os sobrenomes

            Angola e Regional são sobrenomes muito bem definidos e fazem parte, ou melhor, são a própria história da Capoeira. Hoje, existe uma infinidade de tentativas de imposição de sobrenomes à Capoeira com base em método de ensino, ou alguma forma de jogar, ou ainda no nome de determinados grupos. Todo sobrenome oriundo de uma destas tentativas se enquadra perfeitamente na denominação “Capoeira Contemporânea”, a Capoeira que está por aí atualmente. Tudo que esteja fora destas três nomenclaturas – Angola, Regional, Contemporânea -, no meu ponto de vista, não passa de estratégia de marketing; o que não é errado, pois compra quem quiser. O errado é querer dizer que meu método é melhor por diversos motivos, enquanto o seu é impuro, ineficiente, como vem acontecendo nas rodas do mundo.
            As vendas de produtos com sobrenome ainda encontram compradores mesmo sem que aquela tal metodologia tenha sido testada. Ou seja, uma determinada forma de treinamento pode servir para mim, mas para saber se ela servirá para um grande número de pessoas ela precisará ser aplicada em muitos alunos com posterior comprovação de eficácia por meio prático, visível, estético e técnico.
Há quem crie métodos sem ao menos ter seus próprios alunos. Há, também, quem compre assim mesmo. E ainda há aqueles que têm a eficácia de seu “método” desmascarada quando deixam suas rodas de origem para jogar em frente às catedrais da vida.
Falando ainda sobre método, vale finalizar com a frase de Mestre Pastinha: “Capoeira, seu princípio não tem método e seu fim é inconcebível ao mais sábio dos Mestres”.

Próximas atividades

De 31 de outubro a 05 de novembro: Exames de Graduação
12 de novembro: Roda na Praça Central de Biguaçu

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Atualização 2016 10 12

Compra de certificados

É muito triste constatar o paradoxo entre educação e crime. Algumas pessoas, sob a camuflagem de professores/mestres (já que não o são na essência), que deveriam ajudar a mudar o País, contribuem para que afundemos ainda mais no caos.
Isso acontece na Capoeira?

 Compra de certificados

A lua minguante

            No dia 23 de outubro, o Projeto Capoeira na Escola realizará a experiência de busca de vergas na mata. Na oportunidade, serão explicados os procedimentos corretos para que se respeite a ecologia, a forma ideal do corte, o porquê de a extração ter que acontecer somente na lua minguante etc.
            Será às 08h, na mata do Bairro Tijuquinhas - Biguaçu, em direção à Pedra do Boneco. Participação livre.



Próximas atividades

23 de outubro: Busca de vergas para berimbau na mata
31 de outubro a 05 de novembro: Exames de graduação
17 de novembro: Encontro Catarinense de Capoeira Especial – Gov. Celso Ramos
19 de novembro: Graduação anual do Projeto Capoeira na Escola

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Atualização 2016 09 22

Semana Inclusiva Grande Florianópolis

A Capoeira esteve presente na abertura da Semana Inclusiva Grande Florianópolis, ocorrida no Shopping Beiramar/Fpolis, na última segunda-feira. O encerramento será no próximo domingo, também com a participação da Capoeira e de várias outras atividades para pessoas com deficiência, no Parque de Coqueiros, das 09h às 12h. Participe!





Campeonato Jogo de Ouro 2016 – Resultados

Adulto – São Bento Grande (iniciantes)
1º Copom e Júlia
2º André e Nestor
3º Noemi e Paulo

Adulto – Angola (Graduados)
1º Lelê e Isqueiro
2º Maneca e Raposa
3º Algodão e Baianinho 

Adulto - São Bento Grande (Graduados)
1º Baianinho e Axe
2º Maneca e Lelê
3º Algodão e Ligue-Ligue

Jogo Combinado (Infantil)
1º Kauan Garcia e Alan
2º Julinho e Jaison
3º Arthur e Xaropinho

Jogo Livre (Infantil)
1º Duracell e Julinho
2º Xaropinho e Arthur
3º He-Man e Mariana



sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Atualização 2016 09 02

Livro: Capoeira em múltiplos olhares: estudos e pesquisas em jogo.  

Mestre Xaréu, eterno discípulo de Mestre Bimba, informa que foi lançado no último dia 25 de agosto, em Salvador, o livro: “Capoeira em múltiplos olhares: estudos e pesquisas em jogo.”. Fruto do I Congresso Internacional de Pesquisadores da Capoeira, realizado em novembro de 2013, na UFRB, em Cachoeira-BA, a coletânea foi organizada pelos pesquisadores Antônio Liberac, Franciane Simplício, Paulo Magalhães e Sara Abreu.
A publicação reúne 35 artigos escritos por 40 autores em mais de 550 páginas, com participação de: Jair Moura, Gláucio ‘Cuité’, José Luiz Falcão, César Barbieri, Jean ‘Pangolin’, Franciane Simplício, Marco Antonio Poglia, Sara Abreu, ‘Janja’ Araújo, ‘KK’ Bonates, Antônio Liberac, Adriana Albert, Josivaldo Pires ‘Bel’, Matthias Assunção, Gabriel Cid, Maurício Barros de Castro, Felipe Torres, Pedro Abib, Simone Vassallo, Nestor ‘Capoeira’, Hélio Campos ‘Xaréu’, Elson Rabelo, Paulo Magalhães, Letícia Vidor Reis, Flávia Diniz, Cecilia Tamplenizza, Luís Victor Castro, Guilherme Bertissolo, Lia Sfoggia, Christine Zonzon, Gabriela Santana, Neuber Costa, Tâmara Azevedo, Ariana Guides, Magda Mascarello, Vivian Fonseca, Luiz Renato Vieira, Pri Paiva, Anderson Santos.

Campeonato Jogo de Ouro 2016

No intuito de estimular o treinamento em duplas como forma de desenvolvimento técnico da Capoeira e aproveitando o momento da competição para tratar de assuntos pertinentes à educação das crianças e jovens envolvidos, é que a Associação Cultural Capoeira na Escola (ACCAES) em parceria com o Instituto Liberdade promovem o Campeonato Jogo de Ouro.
Trata-se de uma competição de Capoeira - permeada por reflexões relacionadas a diversos temas, tais quais: racismo, bullying, drogas, importância da família etc. - em que os jogadores disputarão duas modalidades: jogo livre e jogo combinado (este para a graduação infantil).
O Campeonato Jogo de Ouro acontecerá dia 10 de setembro (sábado), às 14h, no Ginásio do SESI, Procasa, São José, dentro da programação da Olimprocasa – Jogos Comunitários contra as Drogas e o Analfabetismo.



Dia do Folclore

No último dia 23 de agosto, a Associação Cultural Capoeira na Escola esteve presente no Festival de Folclore da Fundação Catarinense de Educação Especial. Os alunos do Professor Tarzan, Apae de Biguaçu, apresentaram a Puxada de Rede, e os alunos de Mestre Tuti, FCEE, apresentaram a Capoeira.

 
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sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Noite do Conto 2016

Noite do Conto



            Sentir-se como um Griot: essa é a proposta da Noite do Conto. Mas, o que é um Griot? É uma expressão que designa o ‘contador de história’, o guardião da memória responsável pela transmissão, de forma oral, de conhecimentos ancestrais dos povos tribais africanos; sendo, assim, de muita relevância para a integração entre jovens e adultos.
            Valem duas citações para entendermos a importância da história oral. A primeira é a de que a escrita tem aproximadamente quatro mil anos, enquanto a história oral, quinze mil anos. A segunda é a fala de Amadou HampatêBá, um tradicionalista africano, que disse:“cada velho que morre é uma biblioteca que desaparece”.
            Dessa forma, não visando somente finais felizes, e nem imposição de valores morais por parte dos contadores, a Associação Cultural Capoeira na Escola promoverá a “Noite do Conto”. Será no próximo sábado (20/08), às 20h, no Casarão Born, Centro de Biguaçu.
            Como forma de garantir um bom andamento do evento, sugerimos alguns procedimentos:
- os temas e formas de expressão são livres e vão de comentários sobre uma música escolhida; sobre a origem de seu nome; contar uma lenda ou história de ninar ouvida quando criança; contos africanos etc.;
- evitar histórias usuais em meios eletrônicos (correntes; boatos virtuais e lendas urbanas); e
- programar para que a sua história não passe de sete minutos, já que haverá várias pessoas aguardando a vez.
            Segundo Marilene Melo: “Contar e ouvir histórias são formas de manter a socialização entre os indivíduos, compartilhando experiências. O poder de usar a palavra nos possibilita fazer a tarefa do Griot, ouvindo a voz do outro, aprendendo e repassando saberes, reconstruindo histórias, recriando enredos; seremos os portadores das vozes guardadas no passado mais recente, do momento de aculturação da história do povo africano.”.
            Sinta-se um Griot. Participe da “Noite do Conto”!


sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Atualização 2016 08 12

Lembretes:

Sábado (13/08)
- Apresentação C.E.I. Lar Feliz, Bairro Bom Viver, às 09h30.
- Roda na Praça Central, às 10h30.

Sábado (20/08)
Noite do Conto, Casarão Born, às 20h.



segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Atualização 2016 08 01

Próximas atividades

            Segundo semestre começando e a Associação Cultural Capoeira na Escola tem muito trabalho pela frente. Em agosto (20), acontece a Noite do Conto; em setembro, três eventos: Campeonato Jogo de Ouro, Encontro de Capoeira para Educação Infantil, e a Semana Inclusiva; em outubro, a Semana do Saci-Pererê; e em novembro, o Encontro Catarinense de Capoeira Especial e o Batismo e Graduação anual do Projeto Capoeira na Escola. Ainda, muitos treinos e rodas, bem como os Encontros de Graduados, tendo como um dos temas a busca de vergas na mata.


Registro I


Parabéns ao Contramestre Cabrito por sua formatura em Educação Física (Udesc).

Registro II

Seguem as condolências da Associação Cultural Capoeira na escola ao Professor Magau e a todo o grupo Camará Capoeira pela perda incomensurável. Que a Capoeira seja um auxílio para o conforto de nossos corações.

Exposição sobre Cruz e Souza


            Os desenhos e pinturas dos alunos do Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação (NAAHS) da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) - com o tema “Lendo e relendo Cruz e Souza” - segue em cartaz no Hall da Biblioteca Pública do Estado, no Centro de Florianópolis, até o dia 12 de agosto.
            Os espectadores conhecerão mais uma das faces da Educação Especial e se aprofundarão sobre a obra do poeta negro catarinense de maior destaque. 





Encontro de Graduados

            Nossos agradecimentos aos atletas Dheiwid Kaihori e Bruno Bastos Venâncio, e à Academia Move Fit pela tarde de muito aprendizado do dia 23 de julho.




quarta-feira, 13 de julho de 2016

Atualização 2016 07 13

Feira do Livro

         
             Com o objetivo de estimular a leitura, aconteceu de 01 a 09 de julho, na Avenida Beira-Mar, a Feira do Livro São José – 2016, evento promovido pela Câmara Catarinense do Livro com realização do Instituto Ousar Ilha Mágica Eventos. A Fundação Catarinense de Educação Especial esteve presente realizando apresentações culturais.


            A Capoeira da FCEE levou oitenta (80) alunos, divididos em dois períodos na quinta-feira (07/07), e proporcionou muita emoção aos visitantes da Feira do Livro. Segundo Mestre Tuti, responsável pelas aulas de Capoeira na FCEE, “as apresentações externas são grandes oportunidades de mostrar o trabalho desenvolvido dentro da FCEE e de provar a eficácia da Capoeira como instrumento de educação, reabilitação motora e socialização.”

Passagem da Tocha Olímpica

            Na última terça-feira, 12 de julho, a Tocha Olímpica passou pelo município de Biguaçu e a recepção contou com a participação dos alunos de Capoeira da Associação Cultural Capoeira na Escola.
            “Esta é a 1ª Olimpíada da América do Sul e poder participar deste ato tão simbólico com os alunos é fazer parte de um momento histórico muito importante para o esporte mundial. O esporte é paz, é rivalidade saudável, está acima de conflitos políticos e ideológicos”, afirma Mestre Tuti.
            A chama olímpica é uma homenagem aos gregos da antiguidade que inventaram os Jogos originais e que tinham uma adoração pelo fogo. Sempre é acesa meses antes dos Jogos com a ajuda do sol em Olímpia, na Grécia, nas ruínas no templo de Hera. De lá, é levada até o país onde acontecerá o evento para ser conduzida em um percurso que termina no Estádio Olímpico, onde é acesa a pira. Na era moderna, a tocha é usada desde a edição de 1936, em Berlim.




Encontro de Graduados

O próximo encontro de graduados do Projeto Capoeira na Escola será no dia 23 de julho e será composto por dois momentos. No primeiro, das 14h às 15h30, o atleta de powerlifting, Dheiwid Kaihori, descreverá a sua rotina de treinos e dará orientações sobre a importância da musculação como auxiliar nos diferentes tipos de modalidades de lutas. A segunda parte do encontro, das 15h30 às 17h, será um laboratório de estudos de projeções e quedas com o especialista Bruno Bastos Venâncio.

A atividade será na Academia Move Fit, Barreiros, São José.

quinta-feira, 30 de junho de 2016

Atualização 2016 06 30

Aniversário de Capoeira
Início dos anos 90: André, Getúlio, Banana, Mestre Pop, Tuti, Bacana e Abusado

Dia 30 de junho de 1989, numa academia minúscula no Bairro Procasa, recém inaugurada, eu (Tuti) e três amigos iniciamos a prática da Capoeira com Mestre Pop. Determinados movimentos para poderem ser feitos exigiam que dois dos alunos aguardassem do lado de fora olhando pela janela. A continuidade ali foi impossível por não ter as condições ideais para um bom aprendizado; então, passamos a treinar no SESC da Prainha-Fpolis.
De lá pra cá - em diversos locais de treino, eventos, rodas, viagens a uma infinidade de cidades etc. -, são vinte e sete anos de muitas alegrias, poucas tristezas e muito aprendizado. Agradeço a todos que fizeram parte de minha história até aqui.

Capoeira Olímpica?!

Nos anos em que acontecem os Jogos Olímpicos ressurgem as discussões sobre a inserção da Capoeira como esporte olímpico. Ainda mais agora que estamos às vésperas de uma Olimpíada ocorrer no Brasil. De todas as formas que eu posso, argumento sobre a diminuição da nossa Capoeira caso ela se torne olímpica e até rezo para que isso não aconteça. Como alguém poderá ser condecorado com a medalha de ouro sendo a Capoeira formada por diversos aspectos? Se depender de mim, ela permanece como está, muito bem, por sinal.
Alguns defensores da Capoeira Olímpica argumentam que a multidiversificação que a compõe está dilapidando o seu acervo cultural e que, caso não seja fortalecida a face esporte, a Capoeira definhará. Esquecem-se eles de que a "multidiversificação" é a verdadeira riqueza da Capoeira, e o que a fará definhar e criará outra manifestação é a sua esportivização única e exclusiva.
A Capoeira é, em sua essência, empírica, afina-se com o popular, com a cultura de rua, com os guetos e vielas. Eu estou em consonância com esse perfil mesmo tendo me infiltrado no meio acadêmico e conseguido alguns títulos. Portanto, tenho conhecimento de causa no empírico e no científico. Por isso, não consigo imaginar numa suposta disputa olímpica um capoeirista fazendo uma chamada aberta de frente (só quem é Capoeirista entende). Incomensurável sob qualquer aspecto.

Por: Mestre Tuti




quinta-feira, 23 de junho de 2016

Atualização 2016 06 23

Tocha Olímpica


            A tocha olímpica passará por Biguaçu e a Associação Cultural Capoeira na Escola será uma das recepcionistas. Será no dia 12 de julho.

Próximas atividades

24 de junho: Roda/treino de Capoeira Regional com Professor Hiena, às 21h, no Centro de Artes Marciais de Biguaçu (CAM);
25 de junho: Participação de Mestre Tuti na reunião do Colegiado de Mestres de Santa Catarina, em Joinville;
01 de julho: Roda/treino com Graduado Baianinho, às 21h, no Centro de Artes Marciais de Biguaçu (CAM);
07 de julho: Apresentações de Capoeira na Feira do Livro, às 10h e às 15h, na Av. Beira-mar de São José;
08 de julho: Roda/treino de Capoeira Regional com Professor Corcel, às 21h, no Centro de Artes Marciais de Biguaçu (CAM);
09 de Julho: Roda oficial do Projeto Capoeira na Escola na Praça de Biguaçu, às 15h;
16 de julho: Encontro de Graduados.

Cruzar os braços e reclamar ou você vai ser a revolução em pessoa?

“Não se acostume com este cotidiano violento porque essa vida não foi feita pra você. Você foi feito pra correr nos campos, andar de cavalo, brincar com crianças, cachorros, velhos, flores, natureza, rios, água limpa pra beber. Essa foi a vida que Deus preparou pra você. Mas, o ser humano é ambicioso e estragou tudo! ...
Esse é o caos, esse é o mundo em que você convive hoje, século XXI...
O que você vai fazer pra mudar: Cruzar os braços e reclamar ou você vai ser a revolução em pessoa?...”
Mano Brown




quinta-feira, 9 de junho de 2016

Atualização 2016 06 09

Roda Junina


            Nossa roda Junina acontecerá no próximo sábado (11 de junho), às 15h, no Centro de Artes Marciais de Biguaçu (CAM). Solicitamos que os alunos venham com trajes de festa junina e que colaborem com comidas típicas (pé-de-moleque, vergamota, amendoim etc.). Todas as atividades e comidas serão gratuitas.
Lá em Salvador (BA), Mestre Bimba organizava a “Fogueira de Bimba”, tradição perpetuada hoje pelo seu filho, Mestre Nenel, que consta de uma confraternização entre os praticantes de Capoeira e a sociedade com direito a dança da quadrilha, roda de capoeira, samba-de-roda, comidas típicas etc.
            Nós, do Projeto Capoeira na Escola, mesmo antes de conhecer a tradição citada acima, já realizávamos a nossa Festa Junina, e que agora passa a ter um novo impulso, já que Mestre Bimba é referência de trabalho para todos os capoeiristas.

Algumas lições do impávido Muhammad Ali


·        -  Lutar sempre contra o racismo e outras injustiças;
·         - Não entrar em guerras covardes;
·        -  Negar as imposições, como ele mesmo fez com a adoção de um novo nome;
·         - Ter auto-estima é importante para o sucesso;
·         - Caiu? Levante e continue;
·        -  O silêncio vale ouro.

Coluna Dudu na Festa

            Matéria sobre o último Festival ‘O Pulo do Gato’.



Boxe na Escola

            Foi gratificante receber este e-mail e a reportagem (a partir de 13m50s) do Professor de Boxe, Deniz Malagueta:
“Mestre Tuti, eu participei do quadro ‘Nossa Gente’ do Programa Cesar Souza, e não poderia deixar de citar o seu nome  sendo uma das pessoas que deu uma luz no meu caminho pra chegar até aqui. Você é um grande exemplo pra mim e muito obrigado por tudo...
Abraço.”