Aos que já fizeram parte do Projeto Capoeira na Escola em algum momento, é uma oportunidade de rever os amigos. Sintam-se convidados.
quinta-feira, 26 de agosto de 2021
Roda da Vela - 2021
Aos que já fizeram parte do Projeto Capoeira na Escola em algum momento, é uma oportunidade de rever os amigos. Sintam-se convidados.
quarta-feira, 18 de agosto de 2021
Atualização 2021 08 18
Fotos da roda de agosto
No último dia 07 de agosto, aconteceu mais
uma roda realizada pela Associação Cultural Capoeira na Escola (Accaes) em
parceria com a Secretaria Municipal de Cultura, Esporte, Turismo e Lazer
(Secetul).
O presidente da Accaes, Contramestre Corcel,
relata que essa é a segunda ação ao ar livre realizada pela entidade de
utilidade pública desde que se iniciou a pandemia e que todos os requisitos de
prevenção orientados pela vigilância sanitária estão sendo seguidos.
Representando a municipalidade, o vereador e
capoeirista Lucas Manequinha destacou o momento como sendo a inclusão na
prática, tendo em vista a participação de alunos da FCEE, da Apae de Biguaçu e
da rede escolar pública unidos ao som do berimbau em ambiente externo e
público.
Já Mestre Tuti descreve que a palavra
‘Capoeira’ vem de vocábulos indígenas (caã puerá) e significa ‘mato que está
crescendo’, o que proporciona a analogia com o momento gradual e consciente de
retorno dos movimentos culturais realizados na rua.
Seguem os registros feitos pela empresa Dudu
na Festa, a qual a Accaes agradece a longa parceria.
Live sobre Salvaguarda
Na próxima sexta (20/08), às 20h, acontecerá
a live “(Re) pensando e compartilhando ações-reflexões-novas ações de
salvaguarda da capoeira”: A atividade é proposta pela Universidade Federal de
Pernambuco e contará com a mediação do Contramestre Tchê.
Além de historiadores do Iphan, haverá a participação de coletivos e grupos de Capoeira de Pernambuco, bem como do Colegiado de Mestres de Santa Catarina, com a exposição do processo de construção do Plano de Salvaguarda catarinense.
Para assistir, seguem os endereços:
Facebook: https://web.facebook.com/capoeiracomaufpe/videos/218920560039631
YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=4NRjtRlCy6o
sexta-feira, 13 de agosto de 2021
Atualização 2021 08 13
Mais do mesmo
Em 2014, Roberto Jefferson foi tema de um pequeno texto que escrevi. Hoje, ele está novamente nos noticiários. Vale uma releitura:
A volta do Pelourinho
Na época do alvoroço da votação sobre a Constitucionalidade das Cotas nas Universidades públicas do Brasil eu ouvi e li muitos absurdos. Quem participou dos debates conheceu um pouco mais da natureza humana naquele momento. Hoje, face às frequentes cenas divulgadas nas diferentes mídias, de pessoas amarradas em postes, parafraseio o escritor português, Alexandre Herculano, pois quanto mais aprofundo-me no conhecimento dos sentimentos e dualidades dos homens mais estimo os bichos.
Que a nossa Justiça é lenta é verdade, mas uma máxima do Direito é imaculada para pessoas com certo nível de sanidade: “um erro não justifica outro”. Já fui assaltado e furtado, e, de fato, a vontade que surge é a de externar a agressividade. Porém, somos humanos, e pelo pacto social baseado na ética e na moral, não podemos deixar com que todas as nossas vontades venham à tona. Credenciamos instituições que nos representam em diferentes momentos e ao conjunto delas damos o nome de Estado. Se essas instituições se atrasam, erram, ou são injustas, cabe uma assembleia geral para definir o seu destino. O que não podemos é definir por conta própria e individualmente o que é certo e errado.
Sobre esse tema, um comentário sintetiza a opinião de muitos que são simpatizantes da barbárie contra barbárie: “a imprensa em geral e os direitos humanos estão sempre de plantão, defendendo os criminosos de forma incondicional”. Em contraposição, escrevo algumas reflexões.
Eu não vivi na época das cavernas, em que a lei que valia era a do “olho por olho, dente por dente”; não fui espectador dos programas sensacionalistas exibidos em praça pública para as famílias eurodescendentes no Brasil-colônia: o chicoteamento de cativos no Pelourinho; não assisti aos apedrejamentos descritos na Bíblia, às câmaras de gás nos campos de concentração e às fogueiras de mulheres exóticas consideradas bruxas. E considero-me privilegiado por não ser testemunha ocular de nenhuma dessas situações. Portanto, a minha defesa não é para os criminosos – julgá-los e puni-los é papel do Estado -; mas, sim, em prol dos cidadãos que também não querem conviver com imagens nefastas que parecem ressurgir do passado e ter que achar que isso é normal.
O delator do Mensalão, Roberto Jefferson, condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, está com a prisão decretada, mas enquanto o mandado não chega à sua casa ele anda de Harley Davidson sob os olhares da Polícia Federal. Como se não bastasse, seus advogados pedem, judicialmente, autorização para o uso de mais de vinte tipos de medicação e de alimentação balanceada com itens como salmão defumado e geleia real. O que impressiona é o fato de que quando Roberto Jefferson voltava do seu passeio de moto havia uma pessoa o esperando para doar cem reais para a “vaquinha” que ajudará o corrupto a pagar a multa de setecentos e vinte mil reais estipulada pelo Supremo Tribunal Federal. Ninguém o esperava para amarrá-lo no Pelourinho do século XXI. Claro, ele não faz parte do perfil de quem sempre esteve às margens; ontem, amarrados nos troncos, e hoje, nos postes.
quarta-feira, 4 de agosto de 2021
Roda Mensal
Sábado (07/08) é dia de roda mensal do Projeto Capoeira na Escola.
Será às 15h na Praça Central de Biguaçu.
Em caso de chuva, a roda acontecerá no Centro Cultural Casarão Born.