quinta-feira, 10 de maio de 2018

Atualização 2018 05 10


Festival de Acrobacias “O Pulo do Gato”

No próximo sábado (12/05), das 14h às 18h, acontecerá o Festival de acrobacias de Capoeira “O Pulo do Gato” 2018. Será no Ginásio Municipal Nagib Sallum. A intenção desse festival é estimular o treinamento, bem como refletir sobre a abolição da escravidão e comemorar o aniversário de Biguaçu. O evento é aberto para crianças e adolescentes.
Serão disputadas as seguintes modalidades:
Saltos: execução de saltos acrobáticos de livre escolha, sendo cinco (05) para masculino adulto e três (03) para as outras categorias;
Equilíbrio: execução livre de paradas (cabeça ou mão) num tempo mínimo de três (03) segundos e máximo de quinze (15) segundos;
Movimento extraordinário: apresentação de apenas um movimento de média a alta dificuldade, tendo direito a três tentativas (não valem acrobacias básicas);
Acrobacias Básicas: sequência composta por: ginga básica, aú, ponte, parada de cabeça, parada de mão, macaco, s dobrado, pião de mão, pião de cabeça, canivete e meio-relógio, necessariamente nesta ordem, com o tempo máximo de quarenta (40) segundos.
Será obrigatório o uso do uniforme oficial rigorosamente limpo. Adornos como brincos, colares, pulseiras, e também o uso de calçados etc., não serão permitidos.
A entrada é autorizada mediante a entrega de brindes para festa junina (brinquedos ou comidas típicas).


Reflexão sobre os 130 anos de “Abolição”
Por: Mestre Tuti.

Parafraseando o antropólogo Luís Eduardo Soares, também antes, mas principalmente de 1888 para cá, a sociedade brasileira vem construindo muros, não somente de pedras ou tijolos, são muros segregacionistas. Ao negro, ao índio e seus descendentes sobraram as argumentações adocicadas do não-racismo, do mito da democracia racial e do convívio harmônico. Desde que os oprimidos não clamem por justiça e reparo de danos morais e sociais seculares, certamente essas argumentações procederão.
Em outras palavras, continuar de cabeça baixa e aceitar a condição dos subempregos; não ter direito ao ensino público de qualidade; não ter e não batalhar por espaços para fomentar sua própria cultura; aceitar os dados estatísticos que provam que a desigualdade social pende negativamente para não-brancos, são algumas formas de ajudar a compor o fictício imaginário brasileiro da paz étnica.



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