terça-feira, 5 de abril de 2011

Coluna Fala Capoeira 2011 04 04

Zilda Arns indicada ao Prêmio Nobel da Paz

            Meta menos ação é igual a nada. Esse cálculo nunca serviu para a missionária pediatra Zilda Arns, a brasileira falecida no terremoto de janeiro de 2010 no Haití. A Câmara dos Deputados do Brasil está em mobilização para, enfim, dar o prosseguimento à indicação de Zilda para o Prêmio Nobel da Paz.
A criadora da Pastoral da Criança - entidade que já atendeu mais de dois milhões de crianças em situação de risco social – dará ao Brasil a possibilidade de ter um representante na gloriosa lista do prêmio formada por: Martin Luther King Jr; Madre Teresa de Calcutá; Nelson Mandela; Desmond Tutu; Kofi Annan; Barack Obama, entre outros.

43 anos sem Luther King Jr

Martin Luther King Jr. (15 de janeiro de 1929 — 04 de abril de 1968) foi um pastor protestante e ativista político estado-unidense. Tornou-se um dos mais importantes líderes do movimento dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos, e no mundo, com uma campanha de não violência e de amor ao próximo. Ele foi a pessoa mais jovem a receber o Prémio Nobel da Paz em 1964, pouco antes de seu assassinato.

O exemplo José Alencar

            Jogadores de Futebol que se envolvem em escândalos (assassinatos, tráfico de drogas, prostituição e etc.); Campeões de shows de realidade (?); Grupos musicais descartáveis; Políticos que escondem dinheiro na meia e na cueca, etc.: em tempos de tantas referências negativas, a morte de José Alencar é algo entristecedor pela carência de bons exemplos de vulto nacional.
            Mas, aliada aos grandes atos como político e empresário, vale destacar a sua simplicidade perante a morte, parafraseando até mesmo músicas de Nelson Cavaquinho, “Quando eu me chamar Saudade” e “A Flor e o Espinho”, e sintetizando assim a sua humildade devido às letras oportunas e cheias de sabedoria.

Caso Deputado Bolsonaro

O presidente da Fundação Cultural Palmares (FCP), Eloi Ferreira de Araujo, encaminhou ao Procurador-Geral da República o pedido de providências em relação às declarações de Jair Bolsonaro contra a população afro-brasileira, dadas no dia 28/03 a um programa humorístico.
Dentre outras ofensas, o parlamentar, respondendo a uma pergunta da cantora Preta Gil sobre o que faria se o filho se apaixonasse por uma negra, respondeu que “não iria discutir promiscuidade com quem quer que seja. Eu não corro esse risco. Meus filhos foram muito bem educados e não viveram em ambiente como, lamentavelmente, é o teu”. Questionado, ainda, sobre cotas raciais, o político disse que “não entraria em um avião pilotado por um cotista, nem aceitaria ser operado por um médico cotista”. As palavras do deputado tiveram grande repercussão nas mídias sociais, provocando a reação de várias organizações de defesa dos direitos humanos e da população negra – entre elas, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Fundação Cultural Palmares (FCP).

Fala Capoeira

            Chegando a um determinado estágio de graduação, o capoeirista passa a ser um representante e porta-voz da cultura negra. Por esse motivo é que a coluna não se restringe a conteúdos específicos da Capoeira, já que o Projeto Capoeira na Escola abraça a missão de tratar de assuntos diversos, tais como: racismo; líderes negros; leis; ações afirmativas; artes; literatura, etc., por entender a importância dessa representação. Afinal, “Capoeira é tudo que a boca come”, como dizia Mestre Pastinha.



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