quarta-feira, 9 de maio de 2012

Coluna Fala Capoeira 2012 05 09

Mais um caso

Essa vai para os que são contrários às cotas como o Arnaldo Jabor: Nos notíciários do final de semana, um médico foi flagrado por xingamentos de cunho racista a uma atendente de cinema em um Shopping no Distrito Federal. Ele afirmou: “Você deveria estar na África cuidando de orangotangos e não lidando com pessoas”.
É só mais um entre milhares de casos que provam o quão “democrático” o Brasil é na questão racial. O médico foi indiciado e, após o início do processo e a divulgação de sua imagem, várias outras pessoas que já haviam sido vítimas dele fizeram coro na justiça.


Comentário ilustre

            Fiquei honrado com os comentários sobre a nossa coluna feitos pelo Embaixador Municipal da Cultura, Professor Joaquim Gonçalves dos Santos, pessoa a quem admiro muito.
            O professor, além de comentar sobre a coluna de semana passada, corrobora com a máxima da Associação Capoeira na Escola de combater todas as formas de discriminação, e ainda afirma a necessidade de união para a produção de materiais didáticos feitos com as devidas correções históricas.
            Aproveito para convidar o Professor Joaquim para apoiar a ideia - lançada através de uma “folha fundamental” na 1ª Semana Afro-Biguaçuense - de aprofundarmos as pesquisas sobre o “Negro em Biguaçu” com posterior publicação de livro.


Dica de filme
 

Nos Estados Unidos na década de 1960, os movimentos civis estavam em efervescência. Foi a década ápice de Martin Luther King e Malcom X, líderes negros e referências mundiais. O estado da Carolina do Sul é conhecido por ter sido o estopim da Guerra Civil Norte-Americana. Por ser o estado com maior concentração de escravos, seus “donos” não aceitavam a imposição do governo de abolir a escravidão e iniciaram o movimento de separatismo.
Nesse contexto - década de 60 e estado Carolina do Sul - é que se desenvolve o filme ”A Vida Secreta das Abelhas”; um drama carregado de emoção que trata de uma menina branca em busca da história de sua mãe. A adolescente criada por uma babá negra foge de seu pai, um sujeito grosseiro, acompanhada por sua babá e chegam à Carolina do Sul, encontrando abrigo numa família produtora de mel.
“Do destino e de sua história, ninguém foge”, é uma frase que resume o filme.



Próximas atividades

·         Festival O Pulo do Gato: dia 19/05, às 09h, Ginásio Nagib Sallum, Biguaçu.
·         Peça Teatral Abolição: dia 19/05, às 21h, Sociedade Novo Horizonte, Avenida Beiramar Norte, Fpolis

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