quinta-feira, 26 de julho de 2012

Coluna Fala Capoeira 2012 07 25

Dia da Mulher Afro-Latino-Americana e Caribenha

A data foi criada em 25 de julho de 1992, durante o I Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-Caribenhas, em Santo Domingos, República Dominicana. Estipulou-se que este dia seria o marco internacional da Luta e da resistência da mulher negra. Desde então, sociedade civil e governo têm atuado para consolidar e dar visibilidade a essa data, tendo em conta a condição de opressão de gênero e racial/étnica em que vivem essas mulheres, explícita em muitas situações cotidianas.
A Coordenadoria de Políticas Públicas para Promoção da Igualdade Racial (COPPPIR) e a Fundação de Cultura de Florianópolis Franklin Cascaes convidam para a Solenidade em comemoração ao Dia da Mulher Negra - 25 de julho que se realizará às 19h no hall da Fundação Franklin Cascaes (Forte Santa Bárbara, Rua Antônio Luz, 260 - Centro).
Já o Conselho Estadual das Populações Afrodescendentes de Santa Catarina (CEPA) tem a honra de convidar para participar da palestra sobre “Mulher Negra – Uma Reflexão Contemporânea - Seus Avanços” que será ministrada pela Senhora Maria do Carmo Ferreira da Silva, Assessora para Assuntos Federativos/SASF/SAF e Coordenadora do Fórum Intergovernamental de Promoção da Igualdade Racial, juntamente com a Senhora Elizabeth da Silva Oliveira, Presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher - CEDIM/SC.
O objetivo da comemoração de 25 de julho é ampliar e fortalecer as organizações de mulheres negras do Estado, construir estratégias para a inserção de temáticas voltadas para o enfrentamento ao racismo, sexismo, discriminação, preconceito e demais desigualdades raciais e sociais. É um dia para ampliar parcerias, dar visibilidade à luta, às ações, promoção, valorização e debate sobre a identidade da Mulher negra brasileira.

Festival de Dança de Joinville

Em breve serão postadas as fotos e vídeos da apresentação da Coreografia “Ponte África-Brasil” no maior evento de dança do mundo - inscrito inclusive no Guinnes Book -, o Festival de Dança de Joinville.
Acompanhe o sítio: capoeiranaescola.org.br


Livro sobre alforrias em SC

O livro “As Camélias do Desterro – A Campanha Abolicionista e a Prática de Alforriar Cativos (1870-1888)”, de Tamelusa do Amaral, trata sobre a capital catarinense numa época em que 20% de sua população era formada por negros sujeitos de um franco processo de alforrias de escravos na cidade.
Tamelusa leu 141 cartas e contratos reunidos em 24 livros referentes ao período pesquisado guardados no Cartório Kotzias, em Florianópolis, para escrever o texto. Leitura imprescindível, primeiro pela escassez de produção nessa área e segundo pela profundidade da pesquisa.
Interessados, entrar em contato com o Núcleo de Estudos Negros da UDESC (NEAB): (48) 3321 8525

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